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Nuno Guerreiro
12/12 Nuno Guerreiro

Estrelas Andou no Conservatório com Catarina Furtado e recebeu elogios de Amália: a incrível carreira de Nuno Guerreiro, o músico das contradições

17 de Abril de 2025 às 18:55
Voz da Ala dos Namorados sempre soube que ia ser artista e tudo começou… na dança
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Tiago Henriques
Catarina Furtado
Nuno Guerreiro
luto
Ala dos Namorados

Nuno Guerreiro morreu esta quinta-feira, 17 de abril, aos 52 anos de idade. O eterno vocalista da Ala dos Namorados deixa um legado na música e um percurso ímpar no mundo das artes. Aliás, desde tenra idade que sabia que ia ser artista. “Lembro-me perfeitamente, era bastante miúdo e dizia muitas vezes à minha mãe e à minha irmã que era para o palco que queria ir, adorava ver os bailarinos e os cantores, andava sempre a cantarolar por todo o palco”, confidenciou numa entrevista ao programa ‘Júlia’, da SIC.

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A mãe e a irmã sempre estiveram muito atentas à sua voz e, em Loulé, onde nasceu e cresceu, não teve uma infância fácil. “Por ser diferente, por ter uma alma muito artista. A minha sensibilidade era diferente da dos outros. Adorava teatro, adorava dança, fazer coreografias, ginástica”, recordou. Não gostava de rótulos e, por isso, não acreditava ter sido vítima de bullying. “Na altura, o que dizíamos é que as crianças são um bocadinho mazinhas umas para as outras e a diferença incomodava. Por isso, não foi fácil”, acrescentou.

Com todo o apoio da mãe, irmã e do pai, mudou-se para Lisboa aos 15 anos em busca de concretizar o seu sonho de… dançar! E foi no Conservatório de dança que se cruzou, pela primeira vez, com Catarina Furtado. “No ano em que entrei, a Catarina estava a finalizar o curso. Ainda nos cruzámos muitas vezes em aulas e eu assisti a oficinas coreográficas e assistir à Catarina a dançar”, contou. Esta amizade foi-se construindo, até pela ligação da apresentadora da RTP aos Ala dos Namorados.

Ainda no Conservatório de dança, Nuno Guerreiro já cantarolava. “Sempre cantei, andava sempre pelos corredores a cantar. Quem frequentou o conservatório nessa altura lembra-se de mim a cantar pelos corredores. A imitar os Madredeus, a dona Amália”, disse a Júlia Pinheiro. A eterna diva do fado, de resto, ficou rendida à sua voz. “Ela elogiou-me, porque eu cantei para ela. Na altura, disse-me ‘tem alma fadista, bela voz’. Anos depois, tive novamente o privilégio de cantar para ela, já com a Ala dos Namorados, no programa Noite de Reis, se não me engano, cantei um original da Ala dos Namorados e cantei o ‘Fado de Cada Um’. No final de tudo, ela elogiou-me, relembrei-a deste momento e ela lembrou-se. Sabe que você cantou muito bem?”, acrescentou.

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"Tive sempre uma relação de amor-ódio com a minha voz"

nuno guerreiro

Por incentivo de uma professora, começou a cantar profissionalmente, apesar de inicialmente andar a fugir desta arte. “Tive sempre uma relação de amor-ódio com a minha voz. Era uma voz diferente, um timbre muito agudo. A minha voz mudou tardiamente. Tive muita dificuldade em entender isso. Apesar de eu gostar de me ouvir cantar e de saber que havia muita gente que gostava de me ouvir cantar, tinha noção de que cantava bem porque as pessoas gostavam de me ouvir cantar”, explicou na mesma entrevista, ele que não esconde que a sua vida “foi uma contradição.”

Aliás, com a Ala dos Namorados chegou a grandes palcos e o sucesso veio, inevitavelmente. Mas não foram tempos fáceis. “O sucesso assustou-me completamente. Só estaria bem quando estava com os meus amigos, com pessoas que me sentia à vontade. A partir do momento em que tive consciência do que era a fama e tem as coisas boas e más, nem toda a gente consegue viver bem com isso”, rematou.

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