Foi no último dos seis testamentos que fez ao longo da vida que Francisco Pinto Balsemão, que morreu a 21 de outubro deste ano, deixou transparente a maneira como reconheceu o contributo daqueles que o rodeavam, de acordo com notícia avançada pela 'Sábado'.

O fundador da SIC e do 'Expresso' redigiu seis testamentos ao longo da vida, sendo que o primeiro foi composto aos 28 anos. No derradeiro, feito a 6 de fevereiro, deixou 300 mil euros a diversos colaboradores de confiança, segundo a publicação, para além, claro, daquilo que destinou à sua família – a casa na Quinta da Marinha para a mulher, Mercedes, e a Impresa, proprietária da estação de Paço de Arcos e do semanário, aos filhos, Mónica, Henrique, Francisco Maria, Joana e Francisco Pedro.

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Entre estes, está José Sousa, motorista com quem trabalhou durante 33 anos, a quem alocou 100 mil euros, num valor que seria atualizado à data da sua morte, correspondendo hoje a 116 mil euros. Refere a mesma notícia que a ligação a este colaborador era tão próxima que era a ele quem mostrava os novos programas da SIC e que Balsemão levava muito em conta a sua opinião sobre os mesmos.

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