Bruna, de 46 anos de idade, tem sido uma das grandes surpresas do ‘Big Brother - Verão’. Na segunda semana como nomeada, voltou a dar que falar e foi a concorrente mais votada pelos portugueses, que a salvaram da expulsão. Alheia a tudo isto, a concorrente partilhou a sua história de vida na ‘Curva da Vida’ e fez revelações inesperadas. 

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Para além de recordar o que viveu na infância ao lado dos pais, sobretudo a partir do momento da separação destes. “Tinha 12 anos, assisti a muitas discussões entre o meu pai e a minha mãe, coisas muito complicadas”, recordou, lembrando em seguida que conheceu uma pessoa que a desencaminhou e foi quando começou a fumar. Foi nessa altura que começou a praticar karaté e virou por completo a sua vida. 

Mas a relação com a mãe nunca foi a melhor. Entretanto, acabou por morrer. Ainda assim, há outro momento marcante na vida de Bruna: tudo aconteceu quando já cantava no duo Bruna e Liliana. Apaixonou-se e viveu um romance marcante, mas que não terminou como queria. “Comecei a ter um relacionamento tóxico, que consumiu a minha alma, dei conta que me anulei em tudo”, afirmou, acrescentando: “Em 2003 nasceu a minha filha Iara, foi ela que me deu mais força para continuar a sobreviver a esta situação de traições, de me sentir sozinha, anulada.” 

Sem nunca referir o nome da pessoa em causa, para a proteger, Bruna garante que terminou a relação e a sua vida sofreu uma profunda mudança. “Decidi que tínhamos que terminar, mas quando terminámos toda a minha vida foi arrancada, fiquei sem roupa, sem nada”, revelou. A verdade é que o pai da filha de Bruna é o também cantor Sérgio Rossi.

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A concorrente do ‘Big Brother - Verão’ enfrentou então uma depressão e foi graças a uma família muito especial que se reergueu. “Alguém que me deu a mão, uma família maravilhosa, a dona Amélia, mãe do Jorge Guerreiro e o Jorge Guerreiro”, acrescentou. A amizade mantém-se até hoje. Aliás, ainda numa entrevista a cantora se declarou ao amigo: “A minha amizade com o Jorge nasceu há 25 anos. Costumo dizer que foi Deus que me pôs um irmão. Não de sangue, mas é como se fosse. Um irmão e uma mãe. A dona Amélia foi, de facto, uma metade de mim que me faltava e o Jorge um irmão de que precisava, porque sou filha única.”