Estrelas Estalou a guerra! João Cotrim de Figueiredo acusa Manuela Moura Guedes de “lapsos de memória” e a jornalista volta à carga
Estalou o verniz entre Manuela Moura Guedes e João Cotrim de Figueiredo. Esta quinta-feira, 16 de outubro, a jornalista veio às redes sociais tecer duras críticas ao candidato à presidência da república e recordou a forma como este conduziu o processo que levou à sua saída da TVI quando este era diretor-geral do canal.
Entretanto, o eurodeputado não ficou calado e fez questão de vir esclarecer tudo o que aconteceu. “Quando assumi as funções de diretor-geral da TVI, em abril de 2010, o ‘Jornal Nacional’ apresentado por Manuela Moura Guedes já tinha sido suspenso e a jornalista encontrava-se de baixa médica desde setembro de 2009”, começa por afirmar, citado pelo portal Sapo. Por isso, acredita que, uma década e meia depois “Manuela Moura Guedes evidencia lapsos de memória incompreensíveis: lembra-se de coisas que não aconteceram e esquece-se das que efetivamente ocorreram."
O antigo líder da Iniciativa Liberal nega veemente as acusações de ter “cedido à voz do dono.” “Nunca existiu qualquer subserviência da minha parte aos acionistas espanhóis, o que se comprova pelo facto de eu próprio ter deixado a TVI incompatibilizado com esses mesmos acionistas”, aponta, até porque apenas formalizou uma questão que já estava prestes a ser resolvido: “Quando entrei, depois desses factos, foi-me transmitido pela direção de informação que não estavam reunidas condições mínimas para o regresso de Manuela Moura Guedes à redação, fator que tive em consideração e que transmiti à própria no âmbito do processo de rescisão contratual”, afiança ainda.
"Estar de baixa demonstra que é para despedir?"
Já na sua página na rede social Facebook, em resposta a um seguidor que lhe mostrou as palavras de Cotrim de Figueiredo, a mulher de José Eduardo Moniz contra-atacou: “Estar de baixa demonstra que é para despedir? Depois da Administração ter proibido o ‘Jornal de Sexta’ por razões políticas e pressionada por [José] Sócrates, o diretor-geral, ‘grande defensor da liberdade de imprensa’, dá o remate final e rescinde o contrato com a jornalista responsável por esse ‘Jornal’. Podia tê-la integrado na redação, não é? Pois, mas aí o que diriam ‘os donos’?”, indagou.