A menina, cujo identidade vamos resguardar pela proteção da vítima, tinha na altura 14 anos quando foi violada por Marco Caneira, na altura com 36 anos. O crime ocorreu a 18 de setembro de 2016, nas instalações da Freguesia de Nossa Senhora dos Remédios, na Povoação, em São Miguel, no final de uma festa popular que decorreu na localidade açoriana. Marco foi condenado dois anos depois, em 2018, a uma pena de prisão de seis anos e meio.

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O filho de Ágata ainda recorreu à decisão do Tribunal, mas o seu futuro estava decidido: teria que cumprir a pena que lhe foi atribuida. Desde então, há seis anos, que Marco continuava a fazer a sua vida dentro da normalidade. "A monte", com documentos falsos, o empresário frequentava festas e até festivais de verão, sem que nunca fosse apanhado.

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Os anos passavam e havia uma mulher em específico que sempre esperou que se fizesse justiça: a mãe da menina violada em 2016. Foi a progenitora da vítima quem, em 2016, avançou com a queixa contra o homem que abusou da filha e que nunca desistiu, acreditando sempre que um dia se faria justiça.

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Infelizmente, a detenção de Marco, no dia 22 de setembro,, em Castro Marim, chegou tarde para que esta mulher a pudesse testemunhar. Segundo o que a TV Guia apurou, a mãe desta rapariga faleceu em novembro de 2022 sem ver um dos seus maiores desejos cumpridos: o violador da filha atrás das grades.