Casados à Primeira Vista Impressionante! Depois de ser pai aos 18 anos, João Oliveira de Casados à Primeira Vista entregou o filho ao seu irmão gémeo para o criar: toda a história
João Oliveira, de 45 anos de idade, é um dos concorrentes mais falados desta quinta temporada de ‘Casados à Primeira Vista’. Apesar de estar sempre de sorriso nos lábios, o projetista de iluminação carrega nas costas um percurso de vida surpreendente e marcado por alguns momentos de maiores dificuldades.
Pouco tempo depois de nascer, o marido de Rute Ahchak e o irmão gémeo, Paulo, foram entregues à sua mãe adotiva que os acolheu e cuidou deles até sempre. Mas foi aos 18 anos, já um homem feito, que o participante do programa da SIC viveu um dos momentos mais marcantes da sua vida, quando descobriu que a namorada de então estava grávida. “Estava a estudar em Lisboa, tive um ‘acidente’. Aconteceu e assumimos o problema, não sei se posso dizer problema, não vale a pena esconder”, começa por dizer, ele que naquela altura “não conseguia ser um pai presente”.
Por isso, David foi criado pelos avós maternos e paternos. “O João esteve presente, mas era o João dos 18 anos, a estudar, a tratar dos negócios, a fazer tudo ao mesmo tempo”, confidencia a Júlia Pinheiro.
"Chegámos a uma altura em que decidimos que como o meu irmão gémeo não conseguia ter filhos com a mulher, em conjunto decidimos, ‘crias o David, tomas conta do David’"
Até que, a determinado momento, o rapaz ficou aos cuidados do tio. “Chegámos a uma altura em que decidimos que como o meu irmão gémeo não conseguia ter filhos com a mulher, em conjunto decidimos, ‘crias o David, tomas conta do David’”, refere. Ainda assim, o projetista de iluminação mantém-se sempre presente e quando decidiu ir viver para o Norte, em 2010, ainda perguntou ao filho se o queria acompanhar, mas este recusou: “Ele já tinha os amigos da escola, não quis”, recorda.
Mesmo longe, João Oliveira regressa a Almeirim sempre que é necessário: “O importante era ele estar bem. Vim muitas vezes do Norte para lhe puxar as orelhas. As decisões tinha que ser o pai a fazer”, admite, ele que fez sempre questão de deixar tudo muito explícito com a família: “pai é pai, avó é avó e tio é tio”, remata.