Joana Amaral Dias, de 49 anos de idade, surpreendeu ao ter sido revelada como a candidata do partido Alternativa Democrática Nacional para as eleições europeias, que irão decorrer no próximo dia 9 de junho, decisão que não caiu bem a apoiantes de alguns quadrantes políticos, dado o seu passado no Bloco de Esquerda, partido pelo qual foi deputada da Assembleia da República, entre 2002 e 2005.

A também psicóloga e comentadora esteve, neste 25 de Abril, no Terreiro do Paço em campanha pelo ADN, ao lado do líder deste partido, Bruno Fialho, e envolveu-se em confusões com transeuntes, que lhe fizeram diversas acusações, como foi possível ver num vídeo que difundiu nas redes sociais. "Vai para casa. Honra a memória do Miguel Portas. Sai daqui, ninguém vos quer aqui. És uma fascista de merda. Tem vergonha", foram as deixas com que Joana Amaral Dias foi brindada pelos manifestantes.

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"Como veem, nesta democracia, não há espaço para as pessoas se manifestarem em liberdade e em paz. Defendo os mesmos valores que defendia há 20 anos, que defendi com o Miguel Portas", lamentou. Na descrição da publicação ainda acrescentou: "Agredida e violentada porque estou a defender a Constituição da República Portuguesa, a paz e a liberdade. No dia dos 50 anos do 25 de abril."

Recorde-se que, para justificar ter aceitado o convite que lhe foi endereçado pelo partido populista de direita, Joana Amaral Dias disse que não queria "ficar calada nem de braços cruzados" perante as "injustiças, as ameaças à paz e as ameaças às liberdades".