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big brother Manuel Cavaco revela horror que viveu por ser homossexual. Concorrente do Big Brother sofre com medo de agressões

01 de Abril de 2025 às 12:05
Estudante de Medicina conta tudo o que sofreu até assumir a sua sexualidade. Até hoje vive horrorizado e reprimido com medo de retaliações
seguir:
manuel cavaco
homossexualidade
Big Brother
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Foi numa conversa com Carolina Braga que Manuel Cavaco, de 21 anos de idade, decidiu abrir o coração e recordar o seu passado marcado por episódios de bullying e tudo devido ao facto de ser homossexual. 

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"Não troco propriamente afetos em espaços públicos. Já dei a mão, já beijei no metro, tipo um beijo de despedida, mas é aquela coisa... foram poucas vezes, porque não estou 100 por cento à vontade. Antes, tenho que ver o ambiente no qual estou rodeado, para não haver stress", começou por explicar. 

Carolina ficou estupefacta com as confissões do colega: "Isto é tão ridículo, é tão ignorante. Deixares de ser livre deixa-me maluca." 

"Se vir um grupo de rapazes da minha idade, todos junos, não vou dar a mão ou beijar um namorado. Nunca na vida conseguiria na minha escola secundária ou básica admitir sequer quer era homossexual"

manuel cavaco

No entanto, o estudante de Medicina explicou o porquê de fazer certas e determinadas escolhas. "Se vir um grupo de rapazes da minha idade, todos juntos, não vou dar a mão ou beijar um namorado. Mas também porque não quero arranjar confusões. Há muitos homossexuais que são agredidos", continuou, acrescentando: "É mais complicado no contexto escolar. Nunca na vida conseguiria na minha escola secundária ou básica admitir sequer que era homossexual."

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Interessada no relato de Manuel, Carolina questionou quando é que se tinha apercebido da sua orientação sexual. "Gostava muito de coisas mais femininas. No terceiro ano, comecei a ouvir bocas. Chamavam-me 'maricas' e 'gay' nos intervalos. Depois, o bullying começou a ser mais agressivo. Foram anos complicados. Lidei muito mal com isso. Pedia sempre para ligar para a minha mãe. Qualquer comentário deixava-me fragilizado. Sentia mesmo nojo e pensava: 'O que é que há de errado comigo?'. Tinha 10 anos", recordou.

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