Estrelas Nem vale a pena reclamar! Família de Marco Paulo não vai contestar o testamento: saiba o porquê da decisão de irmãos e sobrinhos
Marco Paulo decidiu, no seu testamento, apenas dividir a sua fortuna pelo compadre, António Coelho, e pelo afilhado, Marco António, deixando assim de fora os irmãos, Ernesto e Alfredo, e os quatro sobrinhos.
Segundo revelou o 'Correio da Manhã', a família biológica de Marco Paulo decidiu que não iria interpor qualquer ação judicial para reclamar a herança do cantor, que faleceu no passado dia 24 de outubro, com 79 anos.
Isto porque existe um motivo concreto para que esta decisão fosse apoiada pela Lei. O advogado Pedro Proença explicou, em declarações à mesma publicação, que "a família não pode contestar o testamento, a menos que o autor não estivesse na posse das suas faculdades mentais."
Por isso, o artista pôde tomar esta decisão em vida, por não ter herdeiros legítimos (pais, filhos ou cônjuge), não estando, portanto, obrigado a cumprir a quota disponível e a quota indisponível, como afirmou o advogado Vasco Jara e Silva na TVI. Tal leva a que a família biológica só pudesse reclamar bens que não estivessem explicitamente discriminados no testamento, o que não é o caso.
De acordo com a 'Nova Gente', este património que ficará na posse de Toni e Marquinho, como são apelidados os familiares de Marco Paulo, engloba a quinta em Mem Martins, nos arredores de Sintra, onde era gravado o programa da SIC 'Alô Marco Paulo', a moradia no Algarve, dois apartamentos em Sesimbra, dois apartamentos na Costa de Caparica, a moradia nos Estados Unidos e o apartamento em Paris, para além dos automóveis topo de gama, o barco e várias contas bancárias de valores avultados. O espólio, como já noticiado, será entregue à sua terra, Mourão, onde será montado um espaço em sua honra.
A comentadora Zulmira Garrido confirmou esta informação, mas contestou a ideia de que a família tivesse abandonado o cantor, na sua crónica na 'VIP': "Tenho pena que se diga que a família não quis saber do cantor. Sei que não é verdade. Seguiram caminhos diferentes e está tudo certo. E sei que ninguém da família contestará o testamento."