Miguel Ângelo, vocalista dos Delfins, comentou o desfecho do mediático processo entre Joana Marques e os Anjos, após ter sido desafiado no podcast 'Posto Emissor', da 'Blitz' a reagir, dado que o grupo era muitas vezes alvo da piada dos humoristas e também que ele próprio havia uma vez dito: "Nos Delfins, há tipos que querem dar um murro na tromba dos humoristas."

"Isso são coisas que se dizem no café. Nunca esteve no intuito da banda, qualquer um de nós ter tido qualquer ação física nem tão pouco ação de tribunal, foi uma coisa que nunca nos passou pela cabeça", começou por esclarecer o cantor do grupo que está a comemorar os 40 anos de carreira.

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"E olha que os Delfins foram muito o bombo da festa na altura do 'Levanta-te e Ri' e na altura em que os humoristas começaram a dizer que já devia uma overdose há não sei quantos anos, tinha alguma graça até", afirma, referindo-se a uma anedota contada por Ricardo Araújo Pereira há vários anos.

Depois, Miguel Ângelo esclareceu: "Não nos levamos tão a sério quanto isso. Levamos a sério a nossa música e a nossa atividade, o que dizem sobre nós não levamos a sério, e seja bem ou mal, é uma coisa que não nos incomoda. Não vamos dar tanta importância a essas coisas para mover um processo judicial."

Por fim, o cantor indiciou discordar da reação dos colegas de profissão a este tema: "Acho que nunca faríamos isso, é completamente descabido. Compreendemos o humor e o facto de os Delfins serem tão conhecidos e terem vendido tanto colocou-nos numa posição em que nos tornou alvos do humor, como acontece a qualquer Presidente da República, primeiro-ministro, grande estrela ou grande futebolista. Nunca nos passou pela cabeça dar um murro a alguém, como é óbvio."

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