Estrelas Os meses difíceis de Pinto da Costa e as decisões que teve de tomar sobre a sua fortuna
A sequência de acontecimentos foi, certamente, a mais dolorosa da vida de Pinto da Costa. No final de abril do ano passado, perdeu a cadeira do poder para André Villas-Boas e pouco tempo depois, os médicos que o acompanhavam chamaram-no para o colocar a par das notícias mais dolorosas: o cancro contra o qual lutava já não estava confinado à próstata, tinha alastrado e já nada havia a fazer para conter a doença, sendo que o duro diagnóstico lhe deu tempo para tratar de questões legais e burocracias, como a divisão do seu património.
Sabendo de antemão dos problemas que funeral e herança iriam trazer para a mulher e para os dois filhos, decidiu poupá-los a essas quezílias e momentos de tensão. O funeral foi pago e tratado por si, deixando indicações expressas em relação àquilo que queria – e não queria – para as suas cerimónias fúnebres e o mesmo terá acontecido com a divisão dos seus bens, onde o filho não foi contemplado com a maior parte do bolo.

Depois de ter sido deserdado, Alexandre apressou-se a mover uma ação judicial contra a viúva, Cláudia Campo, a quem exige mais de 3,6 milhões de euros e acusa de ter desviado património.
No entanto, segundo a TV Guia apurou, a bancária está tranquila em relação aos processos judiciais que terá de enfrentar, precisamente porque Pinto da Costa terá sido soberano nas decisões que tomou. “Estava lúcido, consciente e decidiu as coisas conforme achava mais justo. Só quem não conhece Pinto da Costa é que pode achar que seria fácil ludibriá-lo”, explicou uma fonte.
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