Casa dos Segredos 'Casa dos Segredos'. Maycon sozinho com a mãe depois de deportação do pai: a história de superação do concorrente
Na 'Casa dos Segredos', Maycon, de 24 anos de idade, respondeu à curiosidade de Leomarte acerca da sua infância, ele que rumou do seu Brasil natal a Portugal aos quatro anos de idade, junto dos seus progenitores, tendo o seu pai sido forçado a regressar, deixando-o sozinho com a mãe.
"Senti dificuldade em termos sociais e em termos financeiros, foi complicado ver a minha mãe a passar por esse duelo sozinha. Ser um miúdo, não perceber o que estava a acontecer. Mesmo adaptar-me às escolas, as pessoas terem uma vida normal e eu não ter essa possibilidade. Mas a minha mãe sempre me ensinou a perceber como a vida funcionava para nós e consegui sempre adaptar-me bastante bem a isso, conseguir destacar-me e ser uma pessoa que vai ser alguém. Não vou ser só mais um", começou por dizer o skater e MC, na zona exterior da casa do reality show da TVI.
Quanto à decisão da família deixar o Brasil, explicou: "São decisões de vida, a minha mãe era nova, o meu pai veio para cá, quis que nós viéssemos para cá, entretanto foi deportado porque não tratou dos documentos e eu e a minha mãe ficámos. Ela decidiu ficar, já que estávamos a tratar de tudo. E as condições de vida eram melhores cá."
"Senti dificuldade em termos sociais e em termos financeiros, foi complicado ver a minha mãe a passar por esse duelo sozinha"
Questionado por Leo sobre o porquê de falar muito mais da mãe do que do pai, realçou: "Digo sempre que amor é presença. Como não tive a presença dele, não sinto nada por ele, por mais que uns tempos mais tarde me tenha tentado contactar. Mas já não fazia sentido, já veio tarde. Tenho supostamente uma prima e uma tia que não são de sangue, mas cuidaram de mim desde miúdo."
Para concretizar, revelou: "A minha mãe sempre tentou que eu falasse com o meu pai, em 2011 cheguei a ir lá, estive com ele, via as coisas de uma forma muito imatura, tinha só 11 anos, mas aprendi ao longo do tempo que não fazia sentido. (...) Prefiro sempre que as coisas se mantenham como estão até porque se sou o que sou hoje é porque vivenciei esta vida, gosto bastante de mim, tenho muito orgulho em mim, não quero imaginar outra forma. A ausência do meu pai não me causou nenhuma carência, a minha mãe conseguiu suportar tudo isso e fez tudo certinho."
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