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Pedro Alves
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Pedro Alves

Estrelas Choque elétrico rouba parte de um dedo a Pedro Alves: o relato emocionante de um dos episódios mais dramáticos da sua infância

20 de Setembro de 2025 às 14:57
Ator ainda hoje recorda o sofrimento que viveu no momento em que ficou agarrado a um fio. Uma história arrepiante

Desde novo que Pedro Alves, de 50 anos de idade, vive sem parte de um dos seus dedos mindinhos e, sempre que olha para a mãe, é impossível não relembrar o acidente que o fez perder essa parte do corpo. "Naquela altura as instalações elétricas e os quadros não tinham disjuntores, eram aqueles disjuntores de cerâmica em que as pessoas punham aqueles fios de cobre para não cair a eletricidade. Eu não sei estar quieto, estava a brincar mais um amigo, debaixo do soalho de uma casa que estava mais ou menos abandonada, em obras, mas tinha corrente elétrica. Entrámos no buraco, debaixo do soalho, para irmos brincar com os carrinhos, era o nosso sitio secreto", começa por contar a Daniel Oliveira em 'Alta Definição'.

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E foi no meio de tanta brincadeira que o pior aconteceu. "A subir estava lá um fio, que estava solto, que tinha corrente. A subir pus lá a mão e é uma das sensações que ainda tenho aqui na cabeça. A sensação da altura é... Senti que se sobrevivesse ia ficar assim deste tamanho [pequeno], sentes tudo a encolher em ti. É uma coisa brutal. Depois comecei aos berros e essas coisas todas. Esse meu amigo também foi chamar outra pessoa para desligar aquilo", explica, relatando que ficou ainda um bom tempo agarrado ao fio. 

"Ainda fiquei lá bastante tempo. E a seguir a isso, o cheiro a queimado. O dedo ficou todo queimado, eu mexi e saiu a ponta mas a minha primeira preocupação foi : 'Ui, vou ter problemas'. Pus o dedo no sítio e fui ao barraco da ferramentas do meu padrinho buscar fita isoladora para enrolar o dedo para depois ir mostrar que não me tinha magoado", diz, explicando que não queria que se zangassem com ele. 

"Pus o dedo no sítio e fui ao barraco de ferramentas do meu padrinho buscar fita isoladora para enrolar o dedo e mostrar que não me tinha magoado"

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No entanto, foi a mãe que o acabou por salvar. "Tive muita sorte porque a minha mãe na altura era enfermeira, estava no hospital, entrei na urgência e estava lá um cirurgiãop plástico que tratou e mim. Ia ser muito complicado porque queria-me cortar isto tudo..." 

Leva a vida a rir e é assim que também encara a falta de parte do seu dedo. "Hoje em dia brinco muito com isto porque tudo o que podia ser uma desvantagem de alguém, sempre transformei em vantagens para mim. Já na altura, eu era muito palhaço, desenhava olhinhos e fazia brincadeiras."

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