Estrelas João Baião revela o seu lado mais íntimo, foge das 'tricas' e confessa que não gosta de intrigas

Foi preciso chegar aos 60 anos, e ser muito desafiado, para João Baião sair da sua zona de conforto e contar coisas mais íntimas, nomeadamente revelar algumas das suas fragilidades pessoais, num livro a que deu o título 'O Outro Lado da Alegria'. Como o apresentador de 'Casa Feliz', da SIC, é um homem do espetáculo, a sua festa de aniversário no domingo à noite, 8, foi de arromba e a apresentação da sua obra, no dia seguinte, tinha de ser tudo menos pacata e por isso aconteceu num teatro, o Tivoli BBVA, em Lisboa, com sala cheia, entrada triunfal com confetes dourados a caírem do teto, ao som de música e muitos aplausos de pé.

Em palco durante cerca de 40 minutos, João Baião falou de si, do seu percurso e de temas como a morte, que teme apenas por pena de não poder mais estar com amigos ou falar com eles, e também dos pais, por quem chorou, e que gostaria que estivessem ali naquele dia com ele e naquela homenagem.

À margem do lançamento do livro, no camarim, a estrela da SIC garante que a obra não é um balanço de vida: "Não sou pessoa de fazer balanços. Sinto-me bem, em forma. Estou muito feliz. Sou uma pessoa bem-disposta e otimista. As pessoas não acreditam muito que eu tenho 60 anos, não me sinto com essa idade. Quando tinha 20 anos, achava que ia chegar aos 60 caquético e acabado, mas nada disso aconteceu." A obra surge porque se sente "abençoado" e acha ser "uma forma bonita de agradecer às pessoas" que fazem parte da sua vida.

Com amigas como Marina Mota, Sílvia Rizzo, Diana Chaves, Tânia Ribas de Oliveira, Teresa Guilherme ou Maria Rueff na primeira fila do teatro, ou o seu diretor na SIC, Daniel Oliveira, sempre atento às suas palavras, João Baião não quis muito puxar pelo tema saúde mental, mas, em privado, no camarim, falou dele à TV Guia: "Sempre tive maturidade e serenidade para conseguir varrer para o lado as coisas que me são nefastas e que não me fazem bem. Mesmo sem esforço, sempre procurei ir pelo lado da alegria e das coisas positivas, ir para o pé das pessoas saudáveis, fugir sempre das tricas, da poluição.

Ator assume que só busca coisas felizes: "Com este fenómeno das redes sociais, há muito, mas não quero nunca perder tempo com coisas que não me interessam e me tiram a energia. Quero coisas boas, pessoas boas e fazer coisas bonitas e que nos fazem bem.