Estrelas Uma dor sem fim. Quem são os pais de Diogo Jota, que numa madrugada trágica perderam os amores das suas vidas e choram agora a morte dos dois filhos
Em Gondomar poucos são aqueles que não conhecem Joaquim e Isabel Silva, os pais de Diogo Jota e André Silva, que passam pela maior catástrofe e a dor mais profunda que um ser humano pode passar: a morte dos seus dois filhos.
Os dois jogadores de futebol - um do Liverpool e outro do Penafiel - saíram de Portugal num Lamborghini rumo a Inglaterra, onde o internacional português voltaria a juntar-se à equipa inglesa. Um caminho longo que acabou numa verdadeira tragédia. A fazer uma ultrpassagem, um pneu rebentou, o carro despistou-se e o desastre culminou num incêndio que tirou a vida a Diogo Jota e do irmão mais novo.
O acidente que chocou Portugal e os adeptos de futebol de todo o mundo deioxu dois pais completamente sem rumo, que perderam as duas pessoas mais importantes das suas vidas. Uns pais que sempre fizeram tudo o que estava ao seu alcance para realizar os sonhos dos seus dois filhos.
"O Diogo nunca nos pediu nada. Nunca nos pediu ou disse que gostava de ter umas chuteiras de marca. Ele sabia que não era possível"
Aos 23 anos, Diogo tornou-se titular no melhor Liverpool de sempre. Chegou onde sempre sonhou chegar, mas a humildade foi o que sempre mais o caracterizou. Quem bem o conhece garante que o futebolista nunca esqueceu de onde veio e as dificuldades que os pais enfrentaram para suusentar os dois filhos. "Ele viu de perto as dificuldades que os pais tinham. Éramos trabalhadores fabris, não ganhávamos muito acima do salário mínimo e nunca escondemos aos nossos filhos as limitações que tínhamos", contou Joaquim ao 'Mais Futebol'.
O progenitor dos dois agora falecidos jogadores emocionava-se sempre que falava dos filhos e dos valores que sempre fizeram questão de honrar ao longo das suas curtas vidas. "Não era fácil ter dois filhos no futebol e pagar o que pagávamos. O Diogo nunca nos pediu nada. Nunca nos pediu ou disse que gostava de ter umas chuteiras de marca. Ele sabia que não era possível, já tinha essa sensibilidade. É por isso que sabe dar valor às coisas, valor à vida", reforçou.
Na altura, o pai de Diogo e André era funcionário numa empresa de gruas em Gondomar; já a mãe trabalhava numa fábrica de componentes eletrónicos de automóveis. Além das dificuldades, a preocupação sempre foi o foco do filhos. "Comia bem, fazíamos uma alimentação mais orientada para ele. Massas e carnes. Agora há nutricionistas para orientar, mas nesses dias isso não existia. Nos juvenis jogava ao sábado e ao domingo. Perguntavam-me como é que ele tinha tanta força para fazer dois jogos ao fim-de-semana, se eu lhe dava algumas vitaminas. Nada, era só comida. Comida boa", conta a mãe do internacional português.
"Éramos trabalhadores fabirs, não ganhávamos muito acima do salário mínimo e nunca escondemos aos nossos filhos as limitações que tínhamos"
Agora estes dois pais enlutados lutam para tentar amenizar uma dor que os acompanhará para sempe. Os dois contam com o apoio da restante família, que ainda está em choque, assim como a mulher de Diogo, Rute Cardoso, que tem três filhos do jogador: Dinis e Duarte, e uma menina, cujo nome ainda não foi revelado.
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