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Estrelas Corpos caídos na rua, adeus à escola e a prisão do pai: Nininho Vaz Maia revela memórias duras do bairro

04 de Janeiro de 2025 às 15:43
Cantor avança as coisas boas e más que a vivência no bairro lhe proporcionou
seguir:
Nininho Vaz Maia
bairro
infância

Nininho Vaz Maia, de 36 anos de idade, abriu o coração para falar dos tempos que viveu no bairro, cenário que, admite, lhe deu coisas boas e más. 

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"O bairro tem esse balanço. Tem muita coisa boa, essa união, acredito que crescemos com um coração diferente. No sentido de amar os meus, respeitar toda a gente, não olhar a cores. Mas no bairro vês muita dificuldade, isso fez-me ser mais humano. Os problemas são reais, sem dúvida", começou por dizer, no 'Alta Definição', da SIC.

"Há coisas que se calhar uma criança não tinha de ver. Há 20 anos, via coisas e assistia a coisas que não quero que os meus filhos assistam. Ver pessoas mortas, ver pessoas caídas porque assim foi a vida que escolheram ou não conseguiram sair dela", acrescentou o cantor, elaborando: "Ver pessoas caídas sem pessoas perceber que já não estavam cá, porque era normal estarem ali sentadas a drogar-se e afinal já não estavam a dormir ou com a moca a descansar, simplesmente já tinham partido."

Depois, explicou o que o levou a sair do sistema de ensino de forma precoce: "Não via a escola como futuro, sabia que não era bom, não estudava. Eu e os meus 10 amigos saímos todos ao mesmo tempo: alguns temos o sexto ano, outros o quinto, outros o sétimo. (…) Hoje não é normal, há 20 anos era normal."

"Não via a escola como futuro, sabia que não era bom, não estudava"

nininho vaz maia
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Questionado por Daniel Oliveira sobre o que acontecia depois, frisou: "Saíamos para ficar no bairro. Aí começa o destino, começa a transformação para homem, que não somos homens nenhuns. Começamos a seguir o que a vida nos propõe."

Por fim, relembrou aquilo que para si foi a parte mais complicada dos primeiros anos de vida: "As coisas mais duras que me lembro para todas as famílias era o nosso pilar ir preso, isso era muito normal no bairro. Neste caso o meu pai. Era um bebé, tinha 10 ou 11 anos, e vi-me sem o meu pai. Estava lá quando ele foi preso. No tribunal, lembro-me de correr atrás da carrinha. Hoje consigo sempre dar a volta à coisa para o ver como um orgulho. Mesmo nos erros quero ver sempre um exemplo. Embora, tenha errado muito, vou vê-lo sempre como um exemplo."

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