Estrelas Desesperada, Sofia Ribeiro volta a refletir sobre o estado de saúde da mãe: "Se continua assim, rebento"
Embora de férias em Nova Iorque, interrogada nas redes sociais sobre o estado de saúde da mãe, que foi encontrada na rua por uma ex-vizinha num estado muito debilitado, a atriz de 'Senhora do Mar', novela que esta sexta-feira chegou ao fim, resolveu esclarecer a situação através de vários posts.
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Sem nunca mencionar o nome da mãe, escreveu: "A saúde mental continua a ser um enorme tabu na nossa sociedade. É uma luta constante para demasiados e para as suas famílias. Uma luta tantas vezes solitária e silenciosa", começou por revelar passando depois a enumerar as lutas diárias que tem com Salomé e as irmãs. "O que é suposto fazer quando uma irmã agride a tua mãe, invade a sua casa, recusa-se a sair? Chamas a polícia mais do que uma vez e dizem que percebem a situação mas que nada podem fazer, porque não foi em flagrante", escreve relembrando alguns dramas vividos entre a mãe e uma das irmãs. "O que é suposto fazer quando a tua mãe desaparece sem deixar rasto (...)?", escreve alertando para o facto da sua mãe ter alegadamente desaparecido de sua casa em Janeiro, como de resto explicou à TV Guia.
Depois continua: "O que fazer quando a tua mãe não faz a medicação necessária (...) para conseguir ter uma vida (...) equilibrada. Sendo que não a pode obrigar (...) porque ela volta a fugir", lamenta. "O que fazer? Quando pediste apoio a policia, médicos, assistentes sociais, tribunais e até agora nada?"
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Já sem esconder que fala da sua própria vida, Sofia Ribeiro começa então a explicar o que se passa na sua família. "Somos seis filhos. Dois com os mesmo problemas psicológicos que a mãe. Os outros três, pelos mesmos motivos não querem relação. Sobro eu. O que fazer quando te responsabilizas com a renda, contas, alimentação, mesada, mas tudo se repete?"
A atriz pede ajuda, dizendo depois que tem "lidado" com isto "o melhor que sabe"... assim como com outras questões familiares "que tenho tentado resguardar". Depois explica que tem tentado seguir com sua vida, "focada nas minhas sobrinhas, no meu trabalho, em mim, na minha saúde física e mental, mas a verdade é que há dias que me sinto a sufocar. E sinto que se continuar assim (...) rebento", anuncia revelando que hoje não espera muita solidariedade mas espera que compreendam o que é "viver com o coração nas mãos", por causa da progenitora.
"O que é suposto fazer? Deixar a dor, a revolta, a angústia (...) corroer a alma até um dia destes cair-se para o lado ou na cama de um hospital?", interroga dizendo que precisou destes dias de viagem para se apaziguar mas que nunca deixou de estar atenta e agradecendo todas as mensagens solidárias que recebeu desde que foi tornado público que a mãe estava na rua.