Fernando Madureira, de 49 anos de idade, está atualmente em prisão preventiva desde o dia 7 de fevereiro de 2024, na sequência da Operação Pretoriano, e foi, por isso, impedido de estar presente em dois momentos que seriam marcantes na sua vida.

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Primeiramente, não conseguiu cumprir o sonho de Pinto da Costa. O histórico presidente do FC Porto pediu expressamente no seu livro 'Azul Até ao Fim' que o ex-líder dos Super Dragões fosse uma das pessoas a estar no seu funeral. De acordo com as notícias que foram avançadas, Madureira até tentou sensibilizar os responsáveis da cadeia anexa da Polícia Judiciária do Porto para que o deixassem assistir à cerimónia, mas a permissão não lhe foi garantida.

O respeito e admiração pautavam o elo que o ligava a Pinto da Costa, cenário que se reflete na mensagem que Macaco publicou, através da sua mulher, Sandra Madureira, nas redes sociais: "A dor da perda é imensurável para mim, principalmente pela situação em que me encontro, mas as memórias, os valores, a gratidão e a lealdade que lhe dediquei vão para além das grades que me privam dum último abraço. Até sempre meu amigo, meu Presidente do homem a história, da história uma lenda!"

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No entanto, esta não foi a única mágoa do homem que encabeçou durante anos a claque portista. Fernando Madureira não pôde também estar com a filha mais velha, Catarina, que celebrou, nesta quarta-feira, o seu 27.º aniversário. Igualmente neste caso fez passar a sua mensagem através das redes sociais, afirmando: "Muitos parabéns filha, minha primogénita. Orgulho do Papi. Amo-te muito, princesa."

A jovem tem tido também ela um ano marcado por arduidades, não só pela prisão do progenitor, como por ter também sido afetada pelo caso policial, tendo abandonado as funções que tinha como Presidente da Assembleia Geral da Associação Super Dragões, em maio, ao mesmo tempo que os restantes membros da família renunciaram aos respetivos cargos.

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