O drama em torno da herança de Marco Paulo  arrasta-se há um ano, desde a morte do cantor, a 24 de outubro de 2024. E parece não ter fim à vista e pode mesmo acabar em tribunal a qualquer momento.

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Apesar de ter trabalhado com Marco Paulo durante mais de 34 anos, Maria Violante, ex-companheira de Toni Coelho e mãe de Marquinho – dois dos herdeiros do artista –, sempre soube que não ia ser nomeada no testamento do músico como diz numa entrevista à revista 'Maria'. "Nunca imaginei ficar no testamento. Aliás, isso era mesmo uma coisa que eu dizia ao Marco, que tudo o que eu fazia era mesmo por amor", recordou.

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Embora não esteja envolvida diretamente nesta batalha, Maria Violante fica aborrecida por ninguém estar a respeitar a última vontade de Marco Paulo, que ela acha não estar em paz por causa desta luta. "Sinceramente eu gostava que o meu compadre estivesse em paz mas não consigo acreditar que esteja, até porque eu sonho com ele imensas vezes. E acho que ele não está em paz porque não era isto que ele queria. Acho que é desnecessário todos este mediatismo sobre o assunto (da herança). O que está feito está feito e cada um ficava com as suas coisas que ele deixou", explica.

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Para Maria Violante, esta batalha entre Toni e Marquinho contra Dudu – o bombeiro de Braga que surgiu após a morte de Marco Paulo como o terceiro herdeiro do músico, com direito a 10% dos bens –  era desnecessária, "porque isto trouxe emoções negativas", refere na mesma entrevista. Abalada com tudo isto, a ex-companheira de Toni revela que nos últimos tempos está a tentar a equilibrar-se: "Estou a tentar pôr o meu emocional o mais estável possível para continuar a minha vida, mas com estes altos e baixos é dificil".

Quanto às recentes palavras de Dudu, quando diz que Marquinho e Toni têm o "rabo preso" em todo este processo, Maria Violante reserva-se ao silêncio: "Eu não quero falar da herança, nem sobre o Eduardo."