Estrelas Cristina Ferreira reage à polémica do ‘pôs-se a jeito’, não assume culpas e aponta o dedo a quem a critica
Cristina Ferreira, de 47 anos de idade, volta a estar envolvida numa nova polémica. Esta segunda-feira, 2 de junho, a apresentadora comentou no ‘Dois às 10’ um caso em que uma mulher, vítima de um crime violento e que acabou morta e usou uma expressão polémica: “Não sei se esta mulher depois do baile entrou num carro com ele, e aí é que se calhar se pôs a jeito para que isso acontecesse. Hoje em dia, é mesmo não confiar em ninguém, nem na pessoa em quem mais gostamos”, alegou.
Esta opinião gerou muito falatório e uma onda de críticas nas redes sociais, com várias figuras públicas e anónimos indignados com as palavras da comunicadora. Habituada a ser um alvo, Cristina Ferreira nem tem por hábito reagir, mas abriu uma exceção.
Assim, na manhã desta terça-feira, 3 de junho, usou a sua rede social Instagram para reagir, descartando qualquer culpa. “Não tenho por hábito comentar polémicas da Internet mas como não posso compactuar com a desinformação e a caça ao like tenho de me manifestar”, começou por referir, garantindo que a Crónica Criminal no seu programa “é um espaço que nos últimos anos muito tem contribuído para a informação, alerta e até mudança na justiça portuguesa, falámos, infelizmente, de mais uma mulher morta.” “Na sequência do debate falei dos tempos que correm e de como não podemos já confiar em ninguém. O alerta tinha o propósito da defesa de cada um de nós em relação a desconhecidos ou relações abusivas e controladoras. A frase pôs se a jeito usada, no contexto, tinha tudo menos o propósito de culpabilizar a mulher, aliás o que se pretende é exatamente o contrário”, atirou.
"O apontar do dedo e a procura do erro no outro, de forma enviesada, não contribui para o combate, necessário e urgente, da violência doméstica"
Na visão da anfitriã do ‘Dois às 10’ a frase foi retirada do contexto e “provocou uma avalanche de partilhas e discurso de ódio, que vão exatamente no sentido contrário daquilo que apregoam algumas das vozes que se manifestam no combate à violência”, alega. Por isso mesmo, atira-se a quem a criticou: “O apontar do dedo e a procura do erro no outro, de forma enviesada, não contribui para o combate, necessário e urgente, da violência doméstica”, dispara.
Aliás, Cristina Ferreira é mesmo da opinião de que “Estimular discursos de ódio não favorecem uma sociedade melhor. A voz de cada um deve ser usada para a criação de empatia, discussão informada e alteração de comportamentos, que infelizmente me parecem viver um retrocesso.”
"Vou continuar a usar a minha a voz e a dos meus convidados para o alerta, a informação e divulgação de tudo o que nos pareça essencial para uma sociedade melhor"
Por isso mesmo, finaliza com uma garantia: “Posto isto, vou continuar, no espaço que tenho profissional, a usar a minha voz e a dos meus convidados, psicólogos, advogados e inspetores da polícia, para o alerta, a informação e divulgação de tudo o que nos pareça essencial para uma sociedade melhor. Trabalho que faço há 20 anos. É no amor que evoluímos. Nunca no ódio.”
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