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Estrelas Fernando Mendes revela finalmente porque só faz comédia e virou costas a peças ditas sérias

15 de Março de 2022 às 17:29
Fernando Mendes conta porque "fugiu" do lado sério da representação e se refugiou no humor. Sente-se como peixinho na água a fazer o 'Preço Certo'.

Para muitos é um ritual: antes do jantar é obrigatório ver, na RTP, Fernando Mendes, a galinha dos ovos de ouro da televisão pública que os canais privados sonham ter, mesmo que para isso tivessem de pagar autênticas fortunas... 

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Mas Fernando, que já teve vários convites para trocar a RTP, mantém-se fiel. Diz que o dinheiro não é o mais importante. Também é verdade que poderia ir ganhar muito mais, mas já ganha cerca de 20 mil euros por mês, um dos contratos mais elevados da RTP.

Em entrevista à TV Guia, Fernando Mendes recorda como começou na televisão e revela por que não faz mais trabalhos ditos "sérios" na representação, preferindo a comédia.

E a televisão, como é que surge?

O António Sala vai ver uma peça minha, com o Camilo, no Villaret, porque o Luís Mascarenhas disse que estava lá um puto que tinha graça... Perguntou quem era e disseram-lhe que era o filho do Vítor Mendes... E assim fiz um programa, O Foguete. Entrei no lugar do Vítor Norte, que desistiu.

Estreia-se na televisão à conta de uma desistência de Vítor Norte?

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Exato. E quem me levou foi o Luís Mascarenhas. O Foguete era uma coisa mais cantada, com o [Carlos] Paião, o António Sala e o Luís Arriaga, um homem mais da rádio. A partir daí, começaram a aparecer as novelas, para as quais eu não tinha jeito. Hoje, admiro quem as faz. Temos grandes atores a fazê-las, mas não são para mim.

Porquê, sabe?

Tem de se falar de coisas sérias, e isso enerva-me. Uma vez, fui levar o Ricardo Carriço ao hospital, como personagem, e começo a dizer: "Ai, coitado, não te vás embora, que nós precisamos de ti." Assim, com um ar sério, à minha maneira. E quando aquilo vai para o ar, uma senhora passa por mim na rua e diz-me: "Ontem, vimos a sua novela e eu e o meu marido rimo-nos tanto quando você estava a pedir para ele não morrer." Percebi que tinha de me pirar dali, que aquilo não era para mim.

E dedicou-se à comédia.

Sim. A série que mais gostei de fazer – e fiz muitas – foi Nico d’Obra, com o Nicolau Breyner. Depois, foi Nós, Os Ricos. Está a ver? Não tenho vaidade nenhuma: era protagonista de Nós, Os Ricos, mas o que gostei mais de fazer foi o Nico d’Obra.

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Nicolau Breyner era uma lenda.

Era um gajo muito porreiro, que nos dava uma abertura brutal. Lembro-me da primeira vez em que lhe disse: "Oh, Nico, eu nunca fiz comédia!" E ele respondeu: "Entras por aquela porta e dizes o que tens a dizer. Tens é de te despachar, que tenho de ir para Serpa. Vá, não me chateies. Vamos gravar." Deu-me um gozo tão grande! Nós sabíamos os textos e ele dava-nos liberdade.

Era um gajo muito porreiro, que nos dava uma abertura brutal. Lembro-me da primeira vez em que lhe disse: "Oh, Nico, eu nunca fiz comédia!" E ele respondeu: "Entras por aquela porta e dizes o que tens a dizer. Tens é de te despachar, que tenho de ir para Serpa. Vá, não me chateies. Vamos gravar." Deu-me um gozo tão grande! Nós sabíamos os textos e ele dava-nos liberdade.

O Fernando trabalhou sempre com grandes nomes...

Ui, tantos! A Rosa do Canto, a Ana Zanatti. A Marina [Mota], o [Carlos] Cunha, o [José] Raposo, a Maria João Abreu, a Vera Mónica... O [Francisco] Nicholson.

Leia a entrevista completa na Tv Guia, na edição que foi para as bancas no dia 3 de março. 

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