Estrelas Um fim de vida "muito triste e atribulado": Amiga relata os dias difíceis de Paula Coelho no hospital depois do AVC e a lutar contra um cancro
Paula Coelho morreu no passado sábado, dia 13, com apenas 47 anos, após ter sofrido um acidente vascular cerebral. Ainda esteve hospitalizada durante três meses antes de falecer. Nesses tempos no hospital, era frequentemente visitada pelas amigas Mónica Sofia e Cinha Jardim, que conheceu na quarta edição da 'Quinta das Celebridades'.
"Ela estava muito mal, infelizmente. Ela teve um AVC, ficou muito tempo sem assistência, porque foi durante a noite e como vive sozinha, só quando deram pela falta dela é que descobriram o que tinha acontecido. Ela a meio da noite foi à casa de banho e, como não tinha o telemóvel...", relatou Mónica Sofia, à 'TV 7 Dias'.
A ex-Delirium também frisou: "Ela ficou paralisada no lado esquerdo, já no hospital acabou por ficar acamada. O que a impediu de chamar ajuda foi ter ficado paralisada, não conseguia andar, foram muitas horas sem assistência."
"Ela estava muito triste pelo facto de estar assim, porque era uma mulher cheia de vida, ia começar novamente a voar, porque era hospedeira de bordo. E, disse-me logo: 'Mónica, não sei o que vai ser de mim, provavelmente vou ficar por aqui'. Ela tinha consciência do estado em que estava. Depois, infelizmente descobriram que ela tinha também um tumor, penso que no útero e que também já estava espalhado pelos pulmões", descreveu a companheira de Rubim.
"Ela estava muito triste pelo facto de estar assim, porque era uma mulher cheia de vida, ia começar novamente a voar, porque era hospedeira de bordo"
Por fim, assinalou: "Segundo alguns médicos, poderá ter sido isso. Infelizmente, este final de vida foi muito triste e atribulado. Tiveram que sedá-la para ela não ter dores e acabou por ficar mais prostrada. Ela tinha de estar mais calma. Depois, apanhou um vírus hospitalar, que foi o fim dela. Foi ventilada, ela já estava muito fraquinha."
A publicação adianta ter apurado que foi Sandra, a irmã gémea da ex-apresentadora, a dar o alerta. "Ela não atendia o telefone e a Paula tinha sempre o telefone perto dela. Ela vivia sozinha, não atendeu o telefone nem de manhã nem de tarde, e isso não era normal, por isso a Sandra foi lá a casa. Foi a irmã e a sobrinha que a encontraram e que depois chamaram o INEM", avançou uma fonte próxima.