Estrelas José Carlos Malato em risco de sofrer AVC

Fez 60 anos em março deste ano, mas tinha, dois meses antes, apanhado o segundo maior susto da sua vida, depois de há 11 anos ter sofrido um ataque cardíaco. O apresentador de televisão José Carlos Malato descobriu, em exames de rotina, que "tinha uma carótida obstruída" e corria sérios riscos de vida, nomeadamente de sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC) e ficar inválido para sempre.

Oito meses depois do susto, com menos peso e volume, Malato conta à TV Guia tudo o que se passou e como mudou a sua vida radicalmente. “Perdi 11 quilos”, começa por dizer, explicando a origem da decisão drástica: "Tinha uma carótida obstruída. Ou punha um stent, como pus no coração, ou tomava umas medidas rigorosas", avançando qual foi a decisão tomada. "Achei que não era bom estar a mexer na carótida agora, porque aquilo pode-se soltar, e eu sou um bocado paranoico. Tinha feito um exame e fiquei assustado."

Malato desvaloriza hoje o que os médicos detetaram em janeiro, mas podia ter sido fatal. "Era um processo. E eu agora estou tão bem do coração. Está a correr tudo tão bem, recuperei totalmente do enfarte que tive há 11 anos, não me apetecia nada agora ter uma embolia e ficar com a boca ao lado. Não foi fácil encarar isto", reconhece.

A cardiologista, desde o enfarte, tinha já lutava para que Malato deixasse de desde 2013, mas a guerra era inglória, até agora. "Ela obrigou-me a ver os exames. Eu vi e fiquei assustado. Tinha uma obstrução valente na carótida e ela disse-me que podia ter um AVC. E eu respondi-lhe: ‘Tudo menos um AVC’." Parou de fumar no dia 26 de janeiro, o dia de anos do falecido pai e confessa que o tabaco é a sua maior luta. “Sou adicto em cigarros”, confessa, o homem que pesava em janeiro 116 quilos e agora pesa 105 e está a fazer “uma dieta sustentável”, até porque não pode fazê-la “à maluca.”