Estrelas 200 mil euros ditam fim da guerra: a história do negócio que acabou com a zanga de Tony Carreira e José Cid
Depois de arrasar o colega Tony Carreira, de 61 anos de idade, descrevendo-o como “um produto de marketing” e alegando que este “nem sequer é cantor”, o músico José Cid, de 83 anos, acabou a cantar na festa de Passagem de Ano de 2025 em Lisboa num palco e com equipamentos da RegiConcerto, a empresa de Tony Carreira.
Questionado pela TV Guia, José Cid respondeu: “Fui contratado diretamente pelo senhor presidente da câmara (Carlos Moedas) que é meu fã. E depois tratei de tudo com a EGEAC. Quem me pagou foi o André Sardet e eu dei-lhe uma comissão.”
José Cid garante que sabia que o espetáculo tinha sido adjudicado à RegiConcerto, de Tony Carreira, e que, mesmo assim, e apesar das críticas ao rival, aceitou.
“O André Sardet pediu-me, inclusivamente se eu aceitava que o filho do Tony, o Mickael, cantasse depois do fogo de artifício. Eu disse-lhe que só ia cantar das 21h30 às 24h00 e depois do fogo de artifício entraria o filho do Tony Carreira, que é muito educado e muito simpático, cumprimentámo-nos. A ideia era depois ele cantar, ou fazer lá as coisas que faz. Eu não boicoto pessoas”, esclarece – refira-se que, antes deste concerto, José Cid mandou uma 'bicada' a Mickael Carreira no podcast 'Posto Emissor', da 'Blitz': "No dia 31, sou eu que atuo. Quando o Mickael Carreira, não sei em que dia é, mas já não estou lá, já fugi, de certeza."
O cantor ficou a saber, pela nossa revista, que a empresa de Tony Carreira faturou 216 mil euros à EGEAC pelo espetáculo e revelou quanto cobrou. “Eu ganhei para aí um quinto disso, cerca de 40 mil euros, e paguei uma comissão ao André Sardet, porque ele é que organizou aquilo tudo”, revela, deixando no ar uma provocação: “Se fosse o Tony Carreira a cantar a seguir adorava. Era o mesmo que eu cantar na primeira parte de um show da Tina Turner. Eu sou poeta e essa gente não é poeta.”