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Leokádia Pombo
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Estrelas 'Big Brother'. Fome, violência, drogas e racismo: o passado dramático de Leokádia

07 de Abril de 2024 às 10:31
Comeu ratazanas e propuseram-lhe prostituir-se: moçambicana abriu o coração para relatar episódios da sua vida

Leokádia Pombo, de 35 anos de idade, já havia revelado, na casa do 'Big Brother', ter sido vítima de violência doméstica. Neste sábado, na sua 'Curva da Vida', relatou detalhadamente os momentos mais difíceis da sua vida.

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"Nasci na cidade de Maputo, em Moçambique, e, quando tinha quatro meses, mudei-me para a cidade da Beira, e vivi com o meu padrasto, a minha mãe e os meus irmãos. Por vezes não havia nada quase para comer, foi bem difícil. Chegámos a não ter nada para comer. Há um animal que se chama ratazana, é fácil de arranjar na Beira, não gostava, mas comia", começou por explicar.

"Quando tinha 18 ou 19 anos regresso, novamente à cidade de Maputo para fazer a faculdade, fui viver em casa de uma prima que recebeu. Era uma casa onde viviam umas oito meninas, muitos homens a entrar e sair, chegaram a aparecer alguns homens interessados a dormir comigo em troca de dinheiro, senti-me um lixo", acrescentou.

O "pesadelo", como o qualifica, começou quando conheceu o pai do seu filho: "Apaixonei-me e depois de dois anos descubro que estou grávida e ele reagiu muito mal. Percebi que a preocupação dele eram os pais. (…) O Yanick nasceu e senti que ele também estava feliz, até que comecei a achar estranho ele nunca me ter apresentado aos pais. Eu e os meus familiares procurámos a família dele. Chegámos, com o filho ao colo, e o pai respondeu logo: ‘Esta criança filha de uma negra não é meu neto.’ O pai do meu filho encontrou-nos ali e revoltou-se comigo, a relação ficou muito mal."

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"Começou a consumir drogas, a beber muito, até que chegou ao momento em que me começou a agredir fisicamente. (...) Até que um dia, a minha grande amiga chegou com um carro e fui com ela. Ele começou a investigar até descobrir onde eu e o Yanick vivíamos. Veio convencer-me novamente que tinha mudado e eu mais uma vez acreditei nisso, voltei a viver com o pai do meu filho. Foi o pior pesadelo: era discussão todos os dias, até que voltou a agredir-me", lamentou a moçambicana.

"Começou a consumir drogas, a beber muito, até que chegou ao momento em que me começou a agredir fisicamente"

LEOKÁDIA POMBO

"Nesta época, resolvi festejar o aniversário do Yanick e o pai apareceu nessa festa, sujo, num estado que nem eu o reconhecia. Os seguranças não o deixaram entrar, mas mesmo assim (...) saí com o Yannick para fora do restaurante, disse-lhe ‘Abraça o teu pai’, e ele disse ‘Parabéns, meu filho’. Foi a última vez que vi o pai do meu filho. Daí para a frente, eu e o Yannick sempre fomos só nós os dois. Às vezes saía de um trabalho e ia fazer outro trabalho e nunca faltou leite e comida para o Yannick, até que chegou o coronavírus. Fiquei sem trabalho e é muito difícil quando não temos nada para dar ao nosso filho", concluiu Leokádia, lavada em lágrimas.

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