Desafio Final Cansada e a precisar de respirar: Joana Diniz dá grito de revolta e causa preocupação
Joana Diniz, de 32 anos de idade, vive dias difíceis. Três meses após a saída do ‘Desafio Final’, a influenciadora digital mal tem tido tempo para parar e, na noite desta segunda-feira, 9 de junho, fez um desabafo sentido nas redes sociais. Num texto intitulado ‘Nem Sempre Estou Bem e Está tudo Bem com Isso’, a empresária revelou que não está a passar uma fase fácil.
“Ser mãe a solo já é, por si só, um ato de coragem diário. Ser empresária, então, é como entrar num ringue todos os dias — com sonhos, metas e responsabilidades como adversários que não descansam. Agora, imagina conciliar os dois. Sozinha”, começa por referir. Joana Dinz inaugurou recentemente um novo espaço de estética no Pinhal Novo, que mudou por completo a sua vida. “Com ele veio também uma agenda cheia, dias que parecem não ter fim e noites que mal me deixam descansar. Tento ser tudo — mãe presente, profissional exemplar, mulher forte. Mas às vezes, o corpo falha. E a alma, essa, grita em silêncio”, afiança.
"Mas às vezes, o corpo falha. E a alma, essa, grita em silêncio"
Com dias muito agitados e sempre em velocidade cruzeiro, não esconde que tem andado de “coração apertado” e com “uma culpa constante a sussurrar que não estou a conseguir chegar a tudo.” “Que estou a falhar como mãe, como empresária, como mulher. Que estou a ficar aquém”, insiste.
Habituada a fazer tudo sozinha, a empresária tenta sempre “mostrar que está tudo bem” e explica que o faz “porque às vezes é mais fácil vestir a armadura do que explicar as cicatrizes.” “Mas nem sempre está tudo bem. E está tudo bem com isso. Porque sou humana. Porque o amor que dou à minha filha e a paixão que tenho pelo meu trabalho não se medem pela quantidade de horas que durmo ou pelo número de tarefas que consigo concluir num dia”, prossegue.
"Ser forte também é saber admitir que estamos cansadas. Que precisamos de respirar. Que merecemos colo, mesmo quando o mundo nos vê como inquebráveis"
A influenciadora digital acredita que “talvez ninguém entenda”, mas também acha que pode haver “muitas mulheres vão entender exatamente o que estou a dizer. Esta partilha não é um pedido de ajuda, é um grito de verdade. Porque ser forte também é saber admitir que estamos cansadas. Que precisamos respirar. Que merecemos colo, mesmo quando o mundo nos vê como inquebráveis.” E é para todas estas pessoas que deixa uma mensagem: “A todas as mulheres que, como eu, se sentem em piloto automático, a correr contra o tempo, saibam: não estão sozinhas. Somos muitas. E juntas, mesmo em silêncio, somos ainda mais fortes”, rematou.