Estrelas Duelo de fevereiro
uitos leitores me perguntam quem vai ganhar fevereiro. Criou-se uma tradição, aqui na
, em redor da análise dos resultados de cada mês. Uma análise de audiências que faço todas as semanas, e que habitualmente culmina, em determinado ponto do calendário, na previsão do ordenamento final dos canais. Partilho-a com os leitores assim que me sinto em condições de indicar o vencedor, o que suscita uma natural curiosidade, porque a guerra de audiências se desenvolve numa lógica futebolística. Por outro lado, a estreia de uma nova novela brasileira às 7 da tarde na SIC irá estancar a quebra nesse horário fundamental, mas vai demorar até que consolide essa tendência. Vai ser um mês taco a taco, e isso é bom para o espectador. Só no final se saberá se Moniz entra na TVI a ganhar, ou não.
Muitas vezes tem sido fácil fazer essa previsão, sobretudo devido ao avanço da SIC e aos erros da TVI. Mas não desta vez. A todos os que me têm interpelado nos últimos dias, com a sacramental pergunta "então quem ganha o mês?", tenho respondido que não é possível fazer uma previsão racional e fundamentada. Está mesmo tudo em aberto. A TVI tem dois jogos de Champions este mês (pelo menos um com equipa portuguesa, Benfica ou Sporting), tem a gala de aniversário, o final do BB e tem ainda três domingos até ao fim de fevereiro, dia em que tem vindo a suplantar a concorrência. Ou seja, sete dias de provável vitória da TVI num mês mais pequeno.
Mas a SIC também tem armas: dois jogos da Liga Europa, ambos com o FC Porto (mas um é às 17:45), e até ganhou o domingo passado. Por fim, e como tenho sublinhado muitas vezes, permanece com uma gestão de grelha muito melhor que a TVI. Feito o balanço, no momento em que escrevo a SIC tem 8 décimas de avanço, e faltam 22 dias para acabar o mês. Desses dias que faltam, a TVI tem sete vitórias prováveis, contra duas da SIC. Ou seja, há 13 dias em aberto. A diferença entre a informação dos dois canais é natural que se encurte bastante, porque, com Nuno Santos à frente da direção, deixará de haver jornais de horário nobre sem a mínima capacidade de competir, como tem acontecido amiúde na TVI.
Por outro lado, a estreia de uma nova novela brasileira às 7 da tarde na SIC irá estancar a quebra nesse horário fundamental, mas vai demorar até que consolide essa tendência. Vai ser um mês taco a taco, e isso é bom para o espectador. Só no final se saberá se Moniz entra na TVI a ganhar, ou não.
Quando o principal formato de uma estação faz uma final e um dos apresentadores não pode estar presente, isso é bizarro. Foi o que aconteceu domingo passado, no The Voice. Vasco Palmeirim não apresentou porque já tinha outro compromisso, segundo o que se soube. Esta ausência sublinha a crise do: este ano, candidatos mais frágeis proporcionaram uma final sem ritmo, e o júri precisa de ser renovado, quanto mais não seja porque os choros persistentes de Marisa Liz começam a induzir o espectador aozapping
Antes da guerra do Golfo, da explosão do Discovery ou da guerra contra Donald Trump, o primeiro canal de notícias de impacto global, a CNN, mostrou-se aos Estados Unidos com o acompanhamento em direto do drama de Jessica McClure. Dia 14 de outubro de 1987, Jessica caiu de cabeça para baixo num poço abandonado. Tinha 18 meses. nos emocionou.
Foi resgatada 58 horas depois (a foto documenta o momento). O acompanhamento mostrou a nova força da televisão, o direto. Longe de Marrocos, tudo acabou em bem, ao contrário da história do pequeno Rayan, que esta semanaSOBE - FERNANDO GOMES
Há outro Ronaldo na Federação. Sob a liderança de Fernando Gomes, a FPF ganhou 15 títulos internacionais, duplicando o que tinha obtido em quase 100 anos de história. A vitória no futsal foi de tal forma categórica que nem parecia portuguesa.
NEUTRO - JOÃO ADELINO FARIA
O Telejornal continua a dar as cartas possíveis num canal como a RTP1. Na semana passada, uma semana forte para a TVI, o noticiário do canal 1 ficou à frente do jornal principal da TVI. O melhor resultado foi com João Adelino Faria, na quinta-feira, um jornalista já com vasta experiência de apresentação.
Inesperadas dificuldades do Linha Aberta, ao início da tarde, na SIC, contribuíram para a tremideira do canal. O programa tem um percurso sólido desde o arranque, mas talvez se esteja a fechar demasiado em estúdio, provocando a erosão do auditório.