Estrelas Grito de revolta! Depois de Carlos Areia ter sido hospitalizado, Rosa Bela denuncia SNS
Tal como o 'Manhã CM' da CMTV, Carlos Areia partiu o pé e teve que ser substituído na peça 'Um Quinteto de Morte', onde contracena com José Raposo e Florbela Queiroz, por João Maria Pinto.
O ator teve que se dirigir para o hospital e Rosa Bela mostrou-se indignada sobre o estado em que se encontra o Serviço Nacional de Saúde. A mulher do ator mostrou-se chocada e não calou a sua indignação.
"É impossível ficar indiferente ao que está a acontecer no nosso Serviço Nacional de Saúde. Falamos muitas vezes da crise do SNS como quem comenta notícias ao longe. Até ao dia em que nos toca. E quando toca, percebemos o tamanho do abismo", começou por escrever, lamentando a inexistência de cadeiras de rodas, macas e ambulâncias.
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Rosa Bela
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A atriz fez questão de reforçar a diferença entre a realidade e as declarações da Ministra da Saúde: "Como é que se permite que a base da dignidade humana, o direito à saúde, esteja a desmoronar à nossa frente? E, ainda assim, ouvimos a Ministra dizer que ‘está tudo bem’. Como assim? Onde? Para quem?"
Mais tardem, a atriz voltou ao tema, desta vez revelando detalhes concretos sobre o que aconteceu com o marido: "Transportei o meu marido no nosso próprio carro, porque não havia ambulâncias disponíveis. Ele estava com o tornozelo partido, em dor extrema, e mesmo assim tivemos de nos desenrascar sozinhos."
Rosa Bela sublinhou as consequências que esta falta de serviços pode ter para os utentes. "Penso em quem não consegue. Pessoas que sofrem um AVC, um enfarte, idosos, crianças, vidas que dependem de minutos. E a verdade dura é esta: ou a ambulância não chega a tempo ou simplesmente não vem, porque não está disponível."
Apesar de todas estas falhas, Rosa Bela salienta o profissionalismo de quem trabalha nos hospitais, definindo-os como "gente extraordinária que faz muito com tão pouco". No entanto, reforça que a estrutura está “a desmoronar” e que o país está a assistir “em silêncio” ao colapso de um serviço essencial.
"Estamos a falar de pessoas, de famílias, de histórias que podem mudar para sempre por falta de meios básicos. Nós merecemos melhor", concluiu.