Estrelas Marco Paulo desespera sem cura para o cancro: "A minha vida não está nas minhas mãos"
Depois de em agosto ter tido a esperança que os tratamentos de quimioterapia ao cancro que padece no fígado estavam a surtir efeito, eis que o cantor Marco Paulo recebeu da boca dos médicos a notícia que menos gostava de ouvir: “Não estava a resultar e os médicos acharam melhor parar”, revela, desabafando ao 'Correio da Manhã': “Infelizmente a minha vida não está nas minhas mãos. Tenho de andar animado porque tenho de seguir com a minha vida.”
Já em declarações exclusivas à TV Guia, Marco Paulo esclarece: “Os médicos não me quiseram adiantar muito, nem dizer se os níveis tumorais subiram, apenas me disseram que o tratamento não estava a resultar e decidiram que deviam mudar. Agora o que me vão dar no futuro não sei”, diz, acrescentando: “Estou numa luta contra isto. Hoje mesmo [foi segunda feira, dia 16] vou fazer mais exames, de várias horas, para saber que tipo de tratamento me vão aplicar.”
"Os médicos não me quiseram adiantar muito, nem dizer se os níveis tumorais subiram, apenas me disseram que o tratamento não estava a resultar e decidiram que deviam mudar"
Marco Paulo submeteu-se a uma Tomografia por Emissão de Positrões (PET), um exame muito detalhado que permite definir o grau da doença, avaliar a presença das metástases no corpo, acompanhar o desenvolvimento dos tumores e avaliar a resposta médica precisa e necessária para o tratamento mais eficaz.
“Sei que a minha equipa médica se tem reunido para debater o meu caso”, referiu o artista, também em declarações ao 'Correio da Manhã', acrescentando que “atualmente, [o cancro do fígado] é o que mais preocupa os médicos”.
Marco Paulo assume estar disposto a tudo para se salvar. "Como doente oncológico reincidente, essa vigilância será para o resto da vida. Desde que eu faça tratamentos para poder fazer a minha vida normal, já é bom”, manifestou, deixando um desejo: “Eu adoro viver [diz, com um sorriso rasgado]. Adoro viver. Portanto, façam-me todos os tratamentos que quiserem desde que me deixem viver.”
Já nessa altura, fazer semanalmente o programa ‘Alô, Marco Paulo’ era, para o cantor, uma espécie de bálsamo que ajudava na cura, perguntámos-lhe mesmo se não era “quase uma quimioterapia televisiva com uma dose por semana”. Marco Paulo sorriu: “É uma dose de quimioterapia boa. A outra também é. Custa-me um pouco, mas ajuda-me a curar. E esta ajuda-me muito. É um dia que passo aqui com muito movimento, com músicos, muitas pessoas. Esqueço as doenças, dou as minhas gargalhadas e sou muito feliz.”