Estrelas Quintino Aires volta a arrasar o 'Big Brother por causa do assédio entre concorrentes': "Um péssimo e vergonhoso exemplo"
Quintino Aires não deixa de acompanhar o 'Big Brother' embora tenha sido dispensado do seu papel de comentador da TVI depois do psicólogo ter tecido algumas considerações consideradas homofóbicas sobre um dos concorrentes desta edição: Bruno.
Agora, o antigo comentador do 'BB', através da página de opinião que tem na revista 'TV Guia', volta a debruçar-se sobre o reality show da estação de Queluz de Baixo e aborda um tema que poderá vir a suscitar grande polémica: o do assédio sexual.
O atual comentador da CMTV criticou o alegado ‘assédio’ de Bruno a Fábio e de Débora a Rui Pinheiro. "Apalpar zonas erógenas de uma colega apenas porque apetece, e insistir repetidamente na intimidade quando a nossa colega não dá continuidade, também é assédio. É assédio, deve ser apontado, condenado e excluído dos comportamentos de todos. Até aqui acho que estamos de acordo. Mas depois tenho uma dúvida. E quando em vez de ser uma colega é um colega, um homem? Será que não é assédio apalpar a sua genitália ou teimar num namoro se se trata do corpo e da personalidade de um homem?", escreveu o psicólogo.
E continua: "O Bruno apalpa a genitália do Fábio sem qualquer consequência. Qual seria a reação do BB se um concorrente apalpasse as mamas de uma concorrente sem permissão? Expulsão direta, naturalmente. E muito bem! Então porque não aconteceu o mesmo ao Bruno? O corpo de um homem é menos que o corpo de uma mulher? Não aceito! E porque não é alertada a Débora sobre o despropósito de insistir em se envolver com o Rui? É ele "garoto de programa", como se diz no Brasil, e está ali para quem quiser? Claro que não, mas o que é isto?", criticou Quintino Aires.
Mas vai ainda mais longe: "Não aceito o assédio que o Big Brother permite em relação a homens. Um péssimo e vergonhoso exemplo, quando milhares de telespetadores de todas as idades estão a assistir. O respeito que devemos a uma mulher é o mesmo respeito que devemos a um homem. Mas isto, claro, é só uma opinião. Mas é a minha opinião, e vou continuar a afirmá-la", concluiu o psicólogo.