Estrelas Reality show até fora da casa. A Pipoca Mais Doce acusada de "falso moralismo" por coordenador da Casa dos Segredos
A Pipoca Mais Doce criticou o monólogo final de Cristina Ferreira no encerramento do 'Especial' desta quinta-feira da 'Casa dos Segredos', em que a apresentadora defendeu Liliana e pediu para que os colegas respeitassem a sua decisão de terminar o noivado com Zé, e acabou ela própria por ser alvo de maledicência.
Miguel Vala Leitão, coordenador de conteúdos e editor da régie da 'Casa dos Segredos', apontou o dedo à influenciadora digital e acusou-a de estar a criticar um fenómeno com o qual lucrou.
"A Pipoca Mais Doce foi uma das vozes mais presentes nestes formatos: comentou, analisou, reagiu e lucrou com as histórias que hoje critica. Fê-lo não uma ou duas vezes, mas semana após semana, durante muito tempo. E fê-lo com talento, porque sabe bem o poder e a complexidade destes programas. Por isso, surpreende tanto o falso moralismo de agora", começou por escrever.
"A Pipoca Mais Doce foi uma das vozes mais presentes nestes formatos: comentou, analisou, reagiu e lucrou com as histórias que hoje critica"
"Os reality shows são um espelho da vida. Mostram o que somos: imperfeitos, contraditórios, vulneráveis. Há quem entre neles com coragem, mesmo errando, mesmo recuando, mesmo tropeçando. A Liliana, neste caso, é uma dessas pessoas. Poderia ser qualquer um de nós. E não cabe a ninguém, muito menos a quem conhece o mecanismo por dentro, erguer-se num púlpito moral para apontar o dedo. Ter opinião é legítimo. Julgar como se a vida fosse um guião perfeito é hipocrisia", complementou.
De seguida, Mikas, como é conhecido, saiu também em defesa de Cristina Ferreira: "O formato não vive de anjos nem de vilões. Vive de pessoas. Pessoas que sentem, caem, levantam-se e tentam outra vez. E é aqui que entra o papel essencial de uma apresentadora: não julgar, mas compreender o momento. A Cristina não defendeu, não desculpou... enalteceu a humanidade de quem, em direto, estava no chão. E isso também é televisão. É empatia. É saber estar à frente de um programa sem perder o lado humano."
"Por isso, talvez valha a pena olhar menos para a vida do outro e mais para o espelho de cada um. Ninguém tem uma vida perfeita. Ninguém é imune a erros. Mas há uma diferença grande entre comentar com consciência e atacar com conveniência. E essa, sim, é a linha que separa quem tem coragem de quem apenas se esconde atrás do moralismo de ocasião", rematou, com mais farpas a Ana Garcia Martins.
