Estrelas Rosinha desmente cancro! Cantora revela doença que a obriga a tomar cortisona há 12 anos
Rosinha, de 53 anos de idade, é uma mulher de gargalhada fácil. Natural do Montijo, a cantora popular, prestes a comemorar três décadas e meia de carreira, desmente que tenha cancro. "Nada disso. No meu caso, fiz cinco anos de quimioterapia oral para depois poder pensar na medicação biológica, que é uma injeção dada na barriga. Se as pessoas se lembrarem, há uns anos eu tinha fios de cabelo finíssimos, muito poucos. Nunca parei de trabalhar, mas tinha crises grandes à mesma."
Mas, afinal, qual é a doença de Rosinha? Artrite reumatoide, que descobriu quando tinha 42 anos. "Fiz quimioterapia e as pessoas associam somente a doenças oncológicas, o que não correto. É quimioterapia oral não intravenosa", esclarece à 'TV mais' a cantora, que toma cortisona há mais de uma década: "Diariamente. Praticamente já não tenho crises. Só tenho de dar uma injeção na barriga todas as semanas. E está tudo bem. Tenho de fazer análises antes para ver como está o fígado, os rins, o pâncreas e outros órgãos a reagirem à medicação. De quatro em quatro meses, no máximo, têm de ser ser vigiados. Tenho artrite reumatoide em todas as articulações do corpo. Os médicos perguntam-me: 'Não se quixa?' Eu digo: 'Não tenho direito."
"Só tenho de dar uma injeção na barriga todas as semanas... Tenho de fazer análises para ver como está o fígado, os rins, o pâncreas e outros órgãos a reagirem à medicação"
Mulher de coragem e fibra, recusa mandar a toalha ao chão. Bem pelo contrário, mesmo tendo só a mãe por perto, uma vez que o namorado, Tony, é emigrante em França – trabalha e vive em Toulouse há 22 anos. "Não é uma dor que valha a pena dizer. É mais uma moinha. Depois, olhando para as pessoas que estão ali naqueles corredores... Elas, sim, têm dores", compara Rosinha com outros doentes com que se cruza no hospital.
Por fim, a cantora popular, que ainda recentemente vimos no programa 'Parece Impossível', da SIC, abre o coração para revelar onde vai buscar forças para combater este drama de saúde: "Não me considero uma mulher de força. Sou determinada. É para fazer? Vamos fazer. Até pode doer um bocadinho, mas ao meu lado vejo uma pessoa de cadeira de rodas, tetraplégica ou com uma doença terrível, e eu vou queixar-me?"