Estrelas Surdez súbita e enxaquecas fortes: todos os detalhes sobre o susto de saúde de Manuela Moura Guedes que preocupou José Eduardo Moniz
Manuela Moura Guedes, de 67 anos de idade, não tem tido vida fácil nos últimos tempos. E, recentemente, passou por um duro susto de saúde, que a deixou muito frágil e preocupou – e muito – o marido, José Eduardo Moniz, de 72 anos. Em entrevista a Júlia Pinheiro no podcast Menos Pausa, a ex-pivô contou tudo aquilo que sentiu.
A anfitriã recordou um dos últimos encontros com a amiga em que esta estava “muito frágil” e “em sofrimento”. A convidada explicou então o que viveu: “Tive a primeira crise de tonturas e vómitos, que pensaram que era aquela coisa dos cristais e não sei quê e não era nada disso. O meu marido quando me viu pensou que eu estava a ter um AVC. Tive várias crises seguidas, fui estudada dos pés à cabeça. Eles não sabem muito bem o que é.”
Esta situação começou após a toma da vacina contra a covid-19, como confidencia a jornalista. “Tive uma surdez súbita especialmente num ouvido logo a seguir a tomar a vacina da Covid. Portanto, eles (os médicos) centraram-se no ouvido. A última vez que me disseram qualquer coisa, porque fiz exames a tudo, era que era enxaqueca vestibular e o facto é que tinha muitas enxaquecas durante aquele período, que foi de um ano e tal”, começou por relatar.
Manuela Moura Guedes viveu um autêntico pesadelo e teve várias episódios em público. “Cheguei a ter essas crises na Baixa (de Lisboa), ia a entrar no carro e, de repente começa aquela coisa, a ter vontade de vomitar - e cheguei a vomitar - cheia de vergonha, porque as pessoas passavam, reconheciam-me e perguntavam se eu queria chamar a ambulância”, lembra. Nesses momentos, a resposta era negativa. E há uma justificação para isso. “É uma sensação horrível, não quero que as pessoas falem comigo, não consigo falar com ninguém, quero que me deixem quietinha”, garante.
"As pessoas passavam e perguntavam se eu queria chamar a ambulância"
Segundo Júlia Pinheiro, estes são sinais de menopausa, mas de acordo com a convidada, nunca nenhum médico fez uma ligação com este processo biológico da vida de uma mulher. “(A causa) Foi sempre o ouvido”, dispara. Em busca de uma explicação, a comunicadora chegou a conhecer um biomédico que a ajudou. “Começou a dar-me tipo soro, umas coisas que eram boas para o fígado e assim, depois receitou-me coisas hormonais que não tinham a ver com a menopausa, mas que acabavam por ter, porque era um equilíbrio”, justifica.
Mas até chegar a uma conclusão, gastou “um balúrdio”. “Tenho um seguro, o que é ótimo, mas havia análises que os seguros não pagam e eu fiz tudo”, recorda. Ainda assim, acabou por colher resultados: “Sei que aquilo resultava, porque me sentia bem”, finalizou.