Estrelas Igual a si mesmo, José Cid arrasa Madonna em novas declarações polémicas
José Cid voltou a mostrar-se crítico contra alguns dos seus colegas artistas e desta vez foi Madonna o alvo das contundentes opiniões do veterano cantor.
"As Câmaras que me convidam sabem que eu não vou fazer os air loops, samples, MIDI files, playbacks, voice tuners, que há muita gente que faz e admito, mas que me recuso a fazer porque não preciso. Se posso tocar porque é que hei de cantar por cima de uma voz já gravada? Há cada vez mais gente a acreditar nas bandas que são verdadeiras. Os Xutos são uma banda verdadeira, o Paulo de Carvalho também é assim, o Jorge Palma também", relatou, ao podcast 'Posto Emissor', da 'Blitz'.
"Há muitas novas gerações que não passam sem esses efeitos, é tudo um bocadinho 'fake'. Há também uma nova geração que já procura a originalidade, que gostam de ouvir os músicos tocar. É uma alternativa, que espero que perdure. Senão qualquer dia mais vale ir para palco ir fazer playback total. Já chega a Madonna", elaborou a voz de 'Ontem, Hoje e Amanhã'.
"Quando me perguntaram se queria fazer um dueto com a Madonna, disse que sim, mas no palheiro, na altura em que ela não tinha botox ainda e era toda giraça. A Madonna veio trazer aquilo que é o 'fake' da música, se ainda fosse 'funky' era boa ideia, aquele artificial... fui vê-la a Coimbra, no Estádio de Coimbra [em 2012], e metade das pessoas saíram porque se percebeu que era playback", acrescentou.
"Veio esta escola que ela trouxe atrás. Ela é tanto a rainha do Pop como eu sou o rei da Patagónia, ela não é rainha do Pop nenhum, a rainha do Pop era a Tina Turner, que assimilava coisas que vinham do jazz e dessas áreas e cantava como uma leoa. Não confundam o Benfica com o Sacavenense, como costumo dizer", rematou José Cid.