Gilmário Vemba, tal como o português Hugo Sousa e o brasileiro Murilo Couto, do grupo 'Tons de Comédia', foi impedido de entrar em Moçambique neste domingo, dia 20, tend ficado retido no aeroporto internacional de Maputo, tendo sido o trio forçado a cancelar o espetáculo que tinha agendado. Na manhã desta segunda-feira, o conjunto já rumou a Portugal, num voo da TAP, segundo o 'Diário de Notícias'.

"Vieram ao país mas não obedeceram aos critérios pelos quais eles vinham. Porque eles vinham para dar um espetáculo, um 'show'. É uma atividade cultural", afirmou o diretor-geral do Serviço Nacional de Migração de Moçambique, Zainedine Danane, à agência Lusa, que acrescentou que o grupo terá tentado entrar com um visto de turismo, cujas condições excluem atividades remuneradas, como a atuação que iria acontecer no Centro Cultural China Moçambique, na capital moçambicana.

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Danane refere ainda que o promotor responsável pelo evento havia a obrigação de requisitar uma credencial para o espetáculo às autoridades moçambicanas e esta seria usada para o pedido de emissão de visto cultural.

"Não tendo solicitado esta credencial, é como se esta atividade não existisse. E como é que vais proferir um espetáculo se quem devia, se calhar, autorizar, não tem conhecimento? Estou-me a referir a questões legais”, sublinhou.

A proibição da entrada do ex-concorrente do 'Taskmaster', da RTP1, e restantes companheiros de trabalho causou polémica, com o assessor de Venâncio Mondlane, que foi o candidato derrotado por Daniel Chapo, do partido Frelimo, nas polémicas eleições gerais do país africano em outubro, a alegar que a entrada do humorista no país foi obstruída por causa das suas opiniões – Gilmário e Venâncio Mondlane, refira-se, tiveram um encontro em Lisboa, em julho.

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