Estrelas Afinal quem é Carlos Forbs, o miúdo que foi convocado para a Seleção Nacional depois de destruir o Barcelona? Contamos tudo
Carlos Forbs Borges, de 21 anos de idade, foi a grande surpresa na convocatória de Roberto Martínez para a Seleção Nacional, na próxima pausa internacional, onde Portugal poderá garantir logo no primeiro jogo a qualificação do Mundial de 2026.
O extremo destacou-se na última semana ao marcar dois golos ao Barcelona ao serviço dos belgas do Club Brugge na Liga dos Campeões no empate a três golos, num início de temporada onde acabou por demonstrar o potencial que lhe fora apontado nas seleções jovens portuguesas.
Foi na academia do Manchester City que o jogador natural de Rio de Mouro, em Sintra, se começou a evidenciar, sendo o melhor jogador da liga inglesa de reservas e merecendo até uma chamada de Pep Guardiola até à equipa principal – as mudanças para Wolverhampton e Ajax que se seguiram acabaram por não corresponder, todavia, às expectativas, antes da ida para a Bélgica onde retomou a forma.
A mudança para Inglaterra inicialmente não tinha sido vista com bons olhos quando era criança e só aconteceu porque os pais emigraram para Leeds, numa altura em que já estava na formação do Sporting, aos nove anos.
"Estava num clube grande e não queria mudar de país, até porque não falava inglês. Lembro-me que, no aeroporto, uma senhora se virou para mim e disse: 'It's so hot today!' Tive de perguntar à minha irmã o que ela tinha dito. E ela lá me disse: 'Está muito calor hoje’", contou ao podcast 'The Locker Room'.
Para compensar o desgosto de deixar Portugal, Forbs pediu aos pais que o inscrevessem num clube de futebol. Foi assim que fez provas no Manchester City e acabou por ficar, necessitando do auxílio do pai para o transportar para os treinos, já que a cidade que viu nascer os Oasis se situa a uma hora de Leeds.
Aos 15 anos, assinou o contrato e mudou-se para Manchester, onde ficou numa família de acolhimento com ligações ao Manchester City, segundo relatou o jornal 'A Bola', dado que os pais não podiam abandonar os seus empregos em Leeds, situação que ainda se manteve até que conseguiram ir residir para junto do filho.