Cristina Ferreira foi uma das oradores do Web Summit, nesta quarta-feira, dia 12 de novembro, naquela que é a sua sétima participação neste certame tecnológico que tem lugar em Lisboa anualmente. Entre os temas que foram discutidos, a apresentadora abordou a explosão de inteligência artificial em tempos recentes, mostrando-se reticente em aceitar os avanços neste capítulo como totalmente positivos.

“Tudo o que me parece muito à frente, eu dou espaço para que se apresente como algo muito bom, e a inteligência artificial não se apresentou primeiro a mim como algo incrível. Tive aqui alguma relutância em perceber o que tínhamos a ganhar com isto. E ainda consigo ver mais o que temos a perder do que a ganhar", disse, em declarações citadas pelo 'Observador'.

"Acho que o que nos vai retirar de pensamento, de criatividade, do que nos torna únicos, marcas, pessoas além da normalidade, a inteligência artificial vem subtrair. (...) Se formos todos iguais, qualquer pessoa que daqui a 10 anos consiga manter alguma diferença em relação ao padrão vai ter mais facilidade em sobressair", declarou ainda a apresentadora da TVI.

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A comunicadora de 48 anos é ainda da opinião que deve ser valorizado aquilo "que uma máquina não construiu" e ainda agregou: "Volto a uma frase que sempre me disseram: ‘és uma máquina’. Não, não sou. Sou uma pessoa com sentimentos. Nunca se pode perder isso."

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