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Martín Anselmi
1/10 - Foto : Paulo Calado Martín Anselmi
Bruno Lage
2/10 - Foto : José Sena Goulão Bruno Lage
Bárbara Andreu, Martin Anselmi
3/10 Bárbara Andreu, Martin Anselmi
4/10
Martín Anselmi, FC Porto
5/10 - Foto : ALE/FC Porto Martín Anselmi, FC Porto
Bruno Lage
6/10 - Foto : Reuters Bruno Lage
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8/10
9/10 - Foto : José Gageiro/Movephoto
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Estrelas Famílias como pilares e subida a pulso: o que une e separa Martín Anselmi e Bruno Lage, os estrategas do Clássico

06 de Abril de 2025 às 14:58
Atores principais do jogo grande entre FC Porto e Benfica têm pontos em comum
seguir:
Afonso Coelho
Bruno Lage
Martín Anselmi
Benfica
FC Porto

Nesta noite de domingo, joga-se o grande Clássico entre FC Porto e Benfica, no Estádio do Dragão, jogo que poderá ter uma importância considerável no desfecho do campeonato português nesta época, e que tem como protagonistas Martín Anselmi e Bruno Lage, dois treinadores que chegaram aos respectivos clubes já com a época em andamento, após os despedimentos de Vítor Bruno e Roger Schmidt.

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Entre ambos há linhas comuns no seu percurso, apesar de estarem separados por quase uma década de vida – Lage tem 48 anos e o seu rival de hoje tem 39 – uma delas que salta mais à vista por não ser comum a este nível: nenhum dos dois foi futebolista profissional. Se Lage até jogou nos distritais de Setúbal, ao serviço dos modestos Praiense e Quintajense, Anselmi também chegou a pisar os relvados na sua Argentina natal, nas camadas jovens do Ferro Carril. "Nunca sonhei com ser futebolista, creio que não tinha as condições para jogar futebol. (…) Comandar uma equipa é algo de que sempre gostei desde pequeno", afirmou, ao 'Olé', em 2023.

Também por isto, o percurso de ambos até serem treinadores principais de uma equipa de renome foi um processo moroso. Mais para Lage do que para Anselmi: o português começou o seu caminho em 1997 como treinador-adjunto das camadas jovens do Vitória sadino e, excluindo uma breve experiência no Comércio e Indústria (clube por onde passou José Mourinho enquanto futebolista), teve de esperar mais de 20 anos para chegar alcançar essa ambição: pelo meio, foi preparador físico e treinador de equipas de iniciados, juvenis e juniores, para além de ser adjunto de Carlos Carvalhal, hoje técnico do Sp. Braga.

O argentino, por outro lado, começou ainda mais de baixo – na sua primeira experiência no futebol, em 2014, era administrativo e, ao pedir para sentir o cheiro dos relvados, tornou-se analista não remunerado no Independiente – mas a subida fez-se de forma mais célere: oito anos depois, já orientava os chilenos do Unión La Calera.

Lage e Anselmi partilham ainda outro fator: os treinadores de Benfica e FC Porto têm a família como grande pilar. O timoneiro das águias é casado há onze anos com Maria Campos, com quem tem dois filhos, foi com ela que teve de viver um dos momentos de maior tensão durante a primeira passagem pelo clube, quando o seu prédio foi vandalizado por um grupo organizado de adeptos encarnados, mas também foi ao lado da parceira que havia surgido no relvado da Luz para festejar o título de campeão.

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Já Anselmi dependeu da dedicação da sua companheira, Bárbara Andreu, para conseguir viver a aventura que tem sido a sua carreira de treinador. O casal, que também tem dois filhos, Lolo e Lucca, tem sido forçado a mudar de país por várias ocasiões e o pai do treinador assinalou a importância da nora para a sua carreira, no documentário do canal TUDN: "A Barby é admirável, porque sinceramente não sei se outra mulher o acompanharia a tantos lados com filhos tão pequenos. Viveu em cinco países. (…) Ela acompanha-o a todo o lado. É o grande apoio que ele tem para seguir a sua carreira."

Lage puxou da cartada da família durante a sua conferência de imprensa quando voltou a assumir o comando técnico do Benfica: "Já nem posso dizer o que eles veem hoje em dia. Meteram-me a falar sobre os meus filhos e vou sempre ao tapete [pausa]. Saí de casa e o pequenino ainda não sabe o que é o Benfica. Pensava que eu vinha para uma festa, viu-me de fato e gravata. O grande já sabe e o que lhe disse é para ter orgulho no pai. Quero que ele, que é um grande benfiquista, a mãe e os benfiquistas, tenham orgulho em mim."

Independentemente do resultado do jogo, a certeza é que os dois poderão contar com os seus para os apoiar nas vitórias ou nas derrotas, situação que foi resumida por Anselmi, no texto que escreveu no 'The Coaches' Voice': "Como treinadores, quando perdemos, estamos muito sozinhos, e, nesses momentos, são fundamentais as pessoas que temos ao nosso lado no dia a ida. No meu caso, eles são muito importantes para mim neste caminho. Estejam longe ou perto, fazem-me ser o mesmo de sempre."

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