Estrelas Dor. Júlio Isidro despede-se do seu braço direito
Júlio Isidro chora a morte do seu querido "Barrinha", como apelidava António Barra, seu colaborador há trinta anos tanto na rádio como na televisão. Júlio lembra, numa partilha na rede social Facebook, que entre ele e António havia sempre "afirmações de eterna amizade", e na hora da sua morte não foi exceção.
"Andava a sonhar com ele há horas de insónias. Como é que estaria o António Barra que eu sabia em sofrimento, o coração, os rins, a diabetes, a coluna, o peso e aquele ponto de viragem que são os 80. É nos 80, se não antes, que os males se vão insidiosamente manifestando. Que estranha premonição...Tocou o telefone e era a São Barra a balbuciar que o António Barra tinha sido internado mais uma vez, desta vez em situação limite". começou por relatar.
Júlio afirma ainda que António é daqueles amigos que quando partem, deixam um vazio sufocante. "Não sei o que é a morte...só sei que com a a partida do Tony, perdi vida", confessou o apresentador.
"O Barrinha não era apenas o meu assistente de produção e realização, mas o eco ativo de todas as ideias", disse, acrescentando que era um "dos meus maiores amigos".
António Barra, de 80 anos, morreu às 7 da manhã de 14 de janeiro. O velório realizou-se esta quarta-feira, dia 15, pelas 17 horas na Igreja dos Moinhos da Funcheira-Casal de S. Brás e nesta quinta-feira, dia 16, foi o "adeus derradeiro" às 11 horas, no Cemitério da Amadora.